Apesar dos desafios, há pontos positivos:

• Fim da cumulatividade → impostos deixam de ser cobrados em cascata.
  Hoje, empresas muitas vezes pagam imposto em várias etapas sem conseguir aproveitar tudo como crédito. Com a reforma, será possível abater integralmente os valores pagos em fases anteriores, pagando imposto apenas sobre o que realmente foi agregado ao produto ou serviço. Isso traz mais transparência, previsibilidade e pode reduzir custos finais ao consumidor.
  
  
• Redução do IPI a zero (exceto para a Zona Franca de Manaus) → simplifica o sistema.
  As alíquotas do IPI serão zeradas para a maioria dos produtos, o que diminui burocracias e elimina muitas disputas sobre cobrança e classificação. Mas atenção: o imposto não foi extinto — ele pode voltar a ser aplicado futuramente, caso o governo decida. Na Zona Franca de Manaus, o IPI segue existindo como mecanismo de proteção fiscal para manter a competitividade da região.
  
  
• Padronização nacional → menos diferenças entre estados e municípios.
  Hoje, cada estado e município tem regras próprias de ICMS e ISS, o que gera insegurança jurídica e dificuldades para empresas que atuam em várias regiões. Com a unificação no IBS, haverá uma regra só para todo o país, reduzindo a burocracia, simplificando a gestão tributária e tornando os negócios mais eficientes.